DESARROLLO Y EXCLUSIÓN EN LA CONCESIÓN DEL AEROPUERTO SALGADO FILHO
Palabras clave:
Infancia y juventudResumen
Este artículo analiza, através del legado del proceso de desarrollo y urbanización
de las grandes ciudades en la formación del ejército industrial de reserva, el
Contrato de Concesión del Aeropuerto Salgado Filho que, además de haber
concedido el 100% de la explotación del servicio a un único Concesionario por
un periodo máximo de 25 años, culminó con la expropiación y desalojo de Vila
Nazaré. El contrato, realizado en forma de subasta, se firmó en nombre del
“interés público”, con vistas al desarrollo económico de la región. Sin embargo,
la expropiación impulsada por el Ayuntamiento diezmó la economía solidaria
consistente en el reciclaje, principal fuente de trabajo, ingresos y, en
consecuencia, dignidad de esa comunidad. El objetivo es explorar por qué más
de la mitad de la inversión en esta concesión provino del Banco Nacional de
Desarrollo Económico y Social (BNDES), mientras que la comunidad vivió sin
políticas públicas durante más de 30 años. También se cuestiona hasta qué
punto el poder económico alemán, organizado a través del lobby ante el Estado,
habría sido decisivo para que la autoridad concedente asumiera tales riesgos al
firmar este contrato. Al respecto, véase el evento climático que afectó a esa
región entre abril y mayo de 2024, que provocó que el Proyecto de Ley de
Directrices Presupuestarias de la Unión para 2025 se reajustara mediante
créditos extraordinarios, para atender la solicitud de reequilibrio financiero
realizada por la Concesionaria.
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Citas
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