A desproporcionalidade cautelar

a praxis judicial em que (nem mesmo) os fins justificam os meios

Autores

  • Bruno Pugialli Cerejo

Palavras-chave:

Ética, Estado, Direito, Prisão, Preventiva

Resumo

Busca-se no presente artigo apresentar uma análise da prisão de natureza cautelar à luz dos valores que alicerçam o Estado democrático de direito; em especial, a ética e a proporcionalidade. Para tanto, faz-se o cotejo da ética com a violência, buscando-se aferir a relação entre meios eleitos e finalidades almejadas, tendo como pano de fundo o exercício do poder punitivo estatal. O problema que orienta o presente trabalho pode ser sintetizado desta forma: é admissível a imposição de prisão antes de transitada em julgado sentença penal condenatória sem observar o princípio da proporcionalidade, ainda que se atenha ao disposto no direito positivo? Como método de pesquisa, empregou-se o compreensivo racionalista, no sentido de se apresentar e analisar racionalmente fundamentos centrais do conceito de Estado estabelecido na atual Carta política brasileira.

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Biografia do Autor

Bruno Pugialli Cerejo

Defensor Público do Estado do Rio Grande do Sul. Pós-Graduado em Direito Público (Const. Adm. e Tributário) pela UNESA. Pós-Graduado em Direito Público e Direito Privado pela EMERJ/UNESA. Mestrando em Direitos Humanos pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ.

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Publicado

2019-04-20

Como Citar

CEREJO, B. P. A desproporcionalidade cautelar: a praxis judicial em que (nem mesmo) os fins justificam os meios. Revista da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, n. 23, p. 79–93, 2019. Disponível em: https://revista.defensoria.rs.def.br/defensoria/article/view/110. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Convidados