Por que joão alberto morreu?

Authors

Keywords:

black population, Murder, Racial violence, Social control

Abstract

This article analyzes the death of João Alberto Silveira Freitas, a black man, victim of homicide inside a commercial establishment in the city of Porto Alegre. In the context of consumer relations, the victim, as if inserted and controlled in discontinuous and fluid borders, categorized as a suspicious body, positioned far from the places historically guaranteed to the black population, was asphyxiated, as if he could not enjoy the inherent basic rights to citizenship. Racialized death is a summation of historical factors that relate the past and the present, with effects of the slave regime that function as structuring principles of Brazilian society.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. São Paulo: Boitempo, 2004.

BENJAMIN, Walter. O anjo da história. Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

CHALHOUB, Sidney. Visões de Liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na corte. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

DEPEN – Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento nacional de informações penitenciárias 2016. Brasília, DF, 2016.Disponível em: http://depen.gov.br/DEPEN/noticias-1/noticias/infopen-levantamento-nacional-de-informacoes-penitenciarias-2016/relatorio_2016_22111.pdf. Acesso em: 11 dez. 2019.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2005.

FANON, Frantz. Pele negra: máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FBSP – Fórum Brasileiro de Segurança Segurança Pública. Um retrato da violência contra negros e negras no Brasil. 2017. Infográfico.Disponível em: http://www.forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2017/11/infografico-consciencia-negra-FINAL.pdf. Acesso em: 11 dez. 2019.

GOMES, Laurentino. Escravidão: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019.

HOLLOWAY, Thomas. Polícia no Rio de Janeiro: repressão e resistência numa cidade do século XIX. Rio de Janeiro: FGV, 1977.

IPEA – Instituto de Pesquisas Aplicadas. Atlas da Violência 2020. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/24/atlas-da-violencia-2020. Acesso em: 02 nov. 2020.

LARA, Silvia Hunold. Campos da Violência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MAREDITH, Martin. O destino da África: cinco mil anos de riquezas, ganâncias e desafios. Rio de Janeiro: Zahar, 2017.

MOREIRA, Adilson José. Pensando como um negro: ensaio de hermenêutica jurídica. São Paulo: Contracorrente, 2019.

MUNIZ, Veyzon Campos Muniz. Desenvolvimento sustentável, direito e raça. Revista Brasileira de Direito Constitucional e Internacional, v. 118, São Paulo, 2020.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado. 3. ed. São Paulo: Perspectivas, 2016.

RIBEIRO, DARCY. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 3. ed. São Paulo: Global Editora, 2015.

VALENTE, Júlia. UPPs: Governo militarizado e a ideia de pacificação. Rio de Janeiro: Revan, 2016.

WEICHERT, Marlon. Violência sistemática e perseguição social no Brasil. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 11. São Paulo, 2017.

Published

2021-11-18

How to Cite

DE MELO, A. R.; BARROSO DA COSTA, D.; CAMPOS MUNIZ, V. Por que joão alberto morreu?. Revista da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v. 1, n. Edição especial, p. 21–31, 2021. Disponível em: https://revista.defensoria.rs.def.br/defensoria/article/view/424. Acesso em: 21 nov. 2024.