PREVISIBILIDAD DE DECISIONES Y EL SISTEMA DE PRECEDENTES BRASILEÑO
Palabras clave:
Decisión judicial; Fundamentación; Precedentes; Previsibilidad; Seguridad JurídicaResumen
El sistema jurídico brasileño posee una configuración histórica acorde con el civil law, una forma en la cual la principal fuente de derecho es la legislación escrita. Con esto, la seguridad jurídica y la previsibilidad estarían garantizadas por la norma derivada de la ley. Con las transformaciones traídas por el constitucionalismo jurídico y el uso de cláusulas generales en la legislación, la interpretación y la manera de entender el derecho se han ampliado, ya que los magistrados ya no se basan únicamente en la ley para tomar decisiones, sino que también utilizan principios, costumbres y otras decisiones judiciales relacionadas para llegar a una conclusión decisiva. Como resultado, el sistema jurídico brasileño, que no tenía una regulación expresa en cuanto a las decisiones judiciales y su uso como fuente de derecho y posible efecto vinculante, ha visto reducida su previsibilidad, lo que genera inseguridad jurídica. Un punto desarrollado por el legislador para ayudar en la recuperación de la previsibilidad es el sistema de precedentes establecido en el artículo 927 del Código de Procedimiento Civil. Mediante un análisis comparativo y el uso del método deductivo, se ha llegado a la conclusión de que, aunque estos precedentes no sean exactamente conformes a la realidad del common law de donde provienen, el modelo brasileño, tienem el potencial para contribuir a la recuperación de la previsibilidad, ya que, debido a su vinculación obligatoria derivada de sus tesis, se logra una organización en el uso de decisiones judiciales como fuentes de derecho vinculantes en ciertas circunstancias, lo que aporta una mayor previsibilidad y, por lo tanto, seguridad jurídica al sistema normativo brasileño.
Descargas
Citas
ALVIM, Teresa Arruda; DANTAS, Bruno. Recurso especial e recurso extraordinário e a nova função dos tribunais superiores. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2019. Recurso online.
BOBBIO, Norberto. Teoria geral do direito. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
BUENO, Cássio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil: parte geral do código de processo civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. v. 1.
BUENO, Cássio Scarpinella. Curso sistematizado de Direito Processual Civil: procedimento comum, processos nos tribunais e recursos. 9. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. v. 2.
DIDIER JR., Fredie; BRAGA, Paula Sarna; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de direito processual civil: teoria da prova, direito probatório, decisão, precedente, coisa julgada e tutela provisória. 14. ed. Salvador: JusPodivum, 2019.
DINAMARCO, Cândido Rangel; BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy; LOPES, Bruno Vasconcelos Carrilho. Teoria geral do processo. 32. ed. São Paulo: Malheiros, 2020.
EISENBERG, Melvin Aron. The nature of the common law. Reprint edition. London: Harvard University Press, 1998.
FERRAZ, Thais Schilling. Ratio decidendi x tese jurídica. A busca pelo elemento vinculante do precedente brasileiro. Revista de Processo, São Paulo, n. 265, 2017.
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 8. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.
KRONMAN, Anthony. Max Weber. São Paulo: Elsevier. 2009.
MACEDO, Lucas Buril de. A disciplina dos precedentes judiciais no direito brasileiro: do anteprojeto ao Código de Processo Civil. In.: DIDIER Jr., Fredie (org.). Precedentes. Salvador: Juspodivm, 2015.
MARINONI, Luiz Guilherme. A ética dos precedentes. 4 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2019.
MARINONI, Luiz Guilherme. Julgamento nas Cortes Supremas: precedente e decisão do recurso diante do Novo CPC. 2. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.
MARINONI, Luiz Guilherme. Precedentes obrigatórios. São Paulo: RT, 2010.
MEDINA, José Miguel Garcia et al. Para uma compreensão adequada do sistema de precedentes no projeto do novo código de processo civil brasileiro. In: FREIRE, A. et al. (Org.). Novas tendências do processo civil: estudos sobre o projeto do novo Código de Processo Civil. Salvador: Juspodium, 2013.
MEDINA, José Miguel Garcia. Recursos, e precedentes: prática nos tribunais. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2023.
MITIDIERO, Daniel. Precedentes, jurisprudência e súmulas no novo Código de Processo Civil. Revista de Processo, São Paulo, v. 245, jul. 2015.
MITIDIERO, Daniel. Precedentes: da persuasão à vinculação. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2023.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
SCHAUER, Frederick. Precedent. Stanford Law Review, v. 39, n. 3, fev. 1987. Disponível em: http://www.nonpublication.com/schauer.htm. Acesso em: 03 fev. 2023.
SOUZA, R. F.; BELLINETTI, Luiz Fernando. Ativismo judicial e a teoria dos precedentes vinculantes. In: CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI, 28., 2019, Belém, PA. Processo, jurisdição e efetividade da justiça. Florianopolis: Conpedi, 2019. v. 1. p. 62-77.
SPRIGGS, James F.; G. HANSFORD, Thomas. Explaining the overruling of U.S. Supreme Court Precedent. The Journal of Politics, v. 63, n. 4, p. 1094, 2001.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista de la Defensoría Pública del Estado de Rio Grande do Sul
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Esta obra está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.
Qualquer usuário tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Não-Comercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.